quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Uma mão, tua.

Um passo,
outro,
temeroso.

Uma mão, tua,
guia-me,
transmitindo-me calor.

Um calor que destrói barreiras
e me faz caminhar,
de olhar erguido,
para um Maravilhoso Mundo Novo.

Cresço.

Caio,
levanto-me,
caio outra vez.
Olho para trás.

Penso em voltar para trás,
em largar a tua mão,
quando tu nunca havias largado a minha.

Caio.
Não me levanto,
não mereço,
mas uma mão, tua,
puxa-me, firme,
sempre presente.

Levanto-me mais uma vez, graças a ti.
E graças a ti, dou um passo, dois, três,
Ganho confiança, em ti apoiado.
E em ti apoiado, avanço.
Avanço.
Avanço.

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